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Malta critica a isenção na importação de alimentos: “Preço não vai mudar”

Senador capixaba Magno Malta criticou decisão do Governo Federal de zerar imposto de importação de 9 alimentos

Por Robson Maia

O senador capixaba Magno Malta, do PL, criticou a decisão do Governo Federal de isentar os impostos de importação de 9 alimentos, entre os quais consta a carne, café e açúcar. O parlamentar utilizou as redes sociais para questionar o anúncio realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, na última semana.

Segundo Malta, as medidas anunciadas por Lula não resultarão na diminuição do preço dos alimentos, como é esperado pelo Governo Federal. O presidente do PL no Espírito Santo ainda apontou que a grande maioria dos alimentos que tiveram impostos zerados tem o Brasil como um dos principais produtores.

“O desgoverno Lula anunciou isenção de imposto para importar comida! Aí você pensa: legal, deve ser pra carne, café, milho, açúcar… [sic] né? Mas peraí: o Brasil é um dos maiores exportadores desses produtos. Açúcar, então? Que nunca importamos na história! Querem enganar quem? O povo sabe muito bem: isso não vai baixar preço de nada!”, escreveu o senador em seu perfil no X (antigo Twitter).

Na última quinta-feira (6), o Governo Federal anunciou que decidiu zerar o Imposto de Importação de nove tipos de comida. A medida, de acordo com o vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, visa segurar a inflação dos alimentos, sobretudo diante dos aumentos observados no cenário internacional.

Os alimentos que terão os tributos zerados são: Azeite (hoje 9%); Milho (hoje 7,2%); Óleo de girassol (hoje até 9%); Sardinha (hoje 32%); Biscoitos (hoje 16,2%); Massas alimentícias/macarrão (hoje 14,4%); Café: (hoje 9%); Carnes (hoje até 10,8%); Açúcar (hoje até 14%)

A cota de importação do óleo de palma, atualmente em 65 mil toneladas, subiu para 150 mil toneladas. Segundo Alckmin, a redução de tarifas entrará em vigor nos próximos dias após serem aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).

“O governo está abrindo mão de imposto em favor da redução de preço”, declarou o vice-presidente.

Para o vice-presidente, a medida não prejudicará os produtores nacionais, apesar da concorrência com o alimento importado.

“Nós entendemos que não [vai prejudicar o produtor brasileiro]. Você tem períodos de preços mais altos, mais baixos. Nós estamos em um período em que reduzir o imposto ajuda a reduzir preços. Você está complementando. Não vai prejudicar o produtor, mas beneficiar os consumidores”, declarou.

Fonte do Conteudo: Robson Maia – esbrasil.com.br

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