27/04/2025 01:08

Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Ao taxar navios, EUA ampliam guerra comercial com a China

A autoridade comercial americana detalhou nesta sexta-feira (18) novas barreiras comerciais contra a China. Agora, o alvo são os navios construídos ou operados por empresários chineses.

O USTR — o escritório de representação comercial dos Estados Unidos — afirmou que as restrições são necessárias para retomar a indústria naval americana e determinou uma implementação escalonada de tarifas contra navios comerciais produzidos ou operados por companhias chinesas.

A cobrança partirá de US$ 50 por tonelada líquida de carga e pode subir para US$ 140 por tonelada até 2028.

A China é o maior produtor de navios do mundo, com mais de 50% do mercado global.

O anúncio desta sexta-feira (18) contribui para isolar ainda mais a economia americana. Donald Trump já implementou um imposto de importação universal de dez por cento contra qualquer parceiro comercial e de mais de cem por cento contra a China.

Ainda assim, a leitura do mercado foi de que a decisão representa um recuo na comparação com as ameaças que a Casa Branca vinha fazendo até aqui.

Quando assumiu o governo, em fevereiro, Donald Trump chegou a afirmar que cobraria uma taxa de mais de um milhão e quinhentos mil dólares para cada embarcação chinesa que chegasse a um porto americano.

Nesta sexta-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China criticou o anúncio do governo Trump e afirmou que os Estados Unidos precisam parar de culpar o país asiático pelo que chamou de “deficiências industriais americanas”.

“Pedimos que os Estados Unidos respeitem os fatos e as regras multilaterais e parem imediatamente suas práticas errôneas. A China vai tomar as medidas necessárias para defender seus direitos e interesses legítimos”, afirmou Lin Jian.

No dia anterior, numa coletiva ao lado da premiê italiana, Giorgia Meloni, Donald Trump afirmou que tem buscado negociar uma saída para a guerra comercial contra a China e reconheceu o impacto que as medidas podem ter no mercado interno dos Estados Unidos.

“Acho que vamos fazer um acordo. Teremos um acordo. Teremos um ótimo acordo com a China. E você verá que teremos um ótimo acordo com a China”, afirmou o presidente americano.

Fonte do Conteudo: salvadoroliveira – www.cnnbrasil.com.br

VEJA MAIS

Argentina se despede do papa Francisco com “abraço simbólico” em missa

Argentinos se despediram do papa Francisco neste sábado (26), com uma grande missa ao ar…

Líder de “Gangue da Hilux“ é capturado pela polícia na Grande Vitória 

A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu, na madrugada desta sexta-feira (25), Felipe da Vitória,…

Nome mais forte de Bolsonaro é Tarcísio, diz Márcio França

O ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), afirmou que o atual governador de São Paulo,…