A ex-atriz da Globo Erika Mader, 39 anos, e sua irmã, a médica Fernanda Mader, sofreram uma derrota no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Denunciadas por lavagem de dinheiro, as sobrinhas de Malu Mader pediram esclarecimentos do Ministério Público Federal (MPF) sobre as informações prestadas por o vice-presidente de um banco estrangeiro à investigação, sem um pedido formal de cooperação internacional. Além disso, as duas pediram acesso ao documento no qual ele teria negado que as denunciadas tinham contas ou ativos na instituição financeira. Na decisão unânime, o STJ considerou desnecessário o depoimento do gerente do banco, pois já havia outras provas no exterior.
A denúncia de lavagem de dinheiro foi apresentada ao STJ pelo subprocurador-geral Hindemburgo Chateaubriand, em dezembro do ano passado. Além de Erika e Fernanda, foram denunciados a mãe de ambas, Patrícia Mader, e o pai, Marco Antônio Barbosa de Alencar, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). O inquérito reúne três situações. Um deles se refere a duas contas não declaradas – e supostamente abastecidas com valores de corrupção – em nome de Alencar e Patrícia em um banco nos Estados Unidos. Segundo a acusação, uma das contas teria recebido 5 milhões de dólares. Dois anos depois, uma conta offshore teria sido criada em Belize, no Caribe, com um saldo de cerca de 2,3 milhões. Já nos outros dois episódios, o esquema teria usado empresas das filhas para firmar contratos fictícios de prestação de serviços, com o objetivo de legalizar o montante acumulado de maneira ilícita. O caso ganhou notoriedade por Patrícia ser irmã de Malu Mader e Érika ter atuado na novela Paraíso Tropical (2007).
Fonte do Conteudo: Nara Boechat – veja.abril.com.br
