Parte da quadrilha que roubava casas e estabelecimentos cumpria prisão em regime semiaberto e praticava os delitos durante “trabalho” externo.
Marcelo Costa Villa, Dieme Dim e Waylon Rodrigues eram internos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP). João Pedro Silva, que segue foragido, cumpria prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica.
Enquanto deviam estar cumprindo o benefício do trabalho externo, os presos cometiam assaltos. Dois deles, Dieme e Waylon, chegaram a assinar o ponto comprovando a saída para trabalhar.
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Saiba mais sobre a quadrilha:
- Uma quadrilha especializada em roubos a residências e estabelecimentos comerciais foi alvo de operação deflagrada na manhã desta terça-feira (7/10) pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
- A investigação, conduzida em ação conjunta pelas 26ª DP (Samambaia Norte) e 32ª DP (Samambaia Sul), revelou que os cinco integrantes do grupo utilizavam camisetas com o logotipo da Polícia Civil para enganar as vítimas e simular falsas operações policiais.
- Gabriel Medeiros da Conceição, Diemes Dim Oliveira, Waylon Rodrigues de Almeida e Marcelo Costa Villa Real foram presos durante operação.
- O único que segue foragido é João Pedro Silva dos Santos.
No dia 9 de setembro deste ano, os criminosos realizaram dois assaltos seguidos em Samambaia.
No primeiro crime, três dos envolvidos desceram de um carro vestindo as camisetas da PCDF e se apresentaram como policiais.
Veja a ação:
Convencidos de que se tratava de uma abordagem oficial, os moradores abriram o portão da residência e foram rendidos imediatamente. Armados, os falsos policiais anunciaram o roubo, recolheram diversos bens de valor e trancaram as vítimas em um cômodo da casa.
A Polícia Civil divulgou os rostos dos envolvidos com o objetivo de tentar identificar outras possíveis vítimas, além de buscar informações do suspeito que ainda não foi detido.
Veja imagens dos procurados:
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Origem do grupo
As investigações mostraram que os cinco suspeitos se conheceram no sistema prisional, onde a maioria já cumpria pena por crimes de roubo.
Com base nas provas reunidas, a Justiça expediu cinco mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão domiciliar, todos cumpridos nesta terça.
Os envolvidos responderão por roubo majorado e associação criminosa armada, crimes cujas penas podem variar entre 8 e 20 anos de prisão.
Fonte do Conteudo: João Paulo Nunes – www.metropoles.com