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Além namorados, “advogata” e traficante do Comboio do Cão são parentes

Investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desvendaram os bastidores da relação entre a advogada Jéssica Castro de Carvalho, 30 anos, e o suposto traficante do Comboio do Cão (CDC), Weslley Raphael Godeiro Vasconcelos da Silva, 33, o “Bora”. Além de namorados, os dois são primos de segundo grau, fato que acendeu ainda mais a polêmica em torno do caso envolvendo a criminalista e o faccionado.

A defensora segue atrás das grades, na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e o suspeito permanece foragido após romper a tornozeleira e fugir. Ele é procurado pelas autoridades por uma série de crimes graves, como tráfico de drogas e tentativa de homicídio.

A conexão familiar, somada ao envolvimento amoroso, tem sido apontada como um dos elementos mais delicados da investigação. Fotos do casal em momentos de lazer, como passeios de barco no Lago Paranoá e registros com buquês de rosas, começaram a circular nas redes sociais no último sábado (15/11), intensificando a repercussão.

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“Advogata” posta passeio no Lago Sul

Reprodução / Redes sociais

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A relação entre Jéssica e Weslley Raphael, o”Bora”, pode ter começado em 2020, quando ele era procurado por homicídio qualificado

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A “advogata” tem mais de 1.500 seguidores nas redes sociais e se apresenta como uma profissional com sete especializações

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Clube de tiro

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Advogada presa por tráfico

Reprodução / Redes sociais

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Foto na Polícia Civil

Reprodução / Redes sociais

Defesa e relacionamento 

A relação entre Jéssica e “Bora” teria começado por volta de 2020, período em que o criminoso era procurado por homicídio qualificado em Planaltina. Entretanto, sua ficha criminal é extensa:

  • 2013: preso por tentativa de homicídio;
  • 2016: nova prisão por tráfico de drogas;
  • Responde ainda por posse de entorpecentes, receptação e outra tentativa de homicídio;

A maioria das ocorrências registrada na área da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), mesma unidade onde Jéssica foi detida na última quinta-feira (13/11).

A trajetória do traficante mostra reincidência e avanço em crimes violentos. Sua prisão mais recente aconteceu em 10 de novembro, após confronto com policiais do 20º BPM. Durante a abordagem, ele e comparsas dispararam contra a guarnição e fugiram pulando o muro de uma residência. Droga foi apreendida no local.

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Apreensão das drogas no carro da advogada

Reprodução / PMDF

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Arma e munições

Reprodução / PMDF

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Postagem nas redes sociais

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Advogada também é fisiculturista

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Atendimento na cadeia

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Sendo batizada

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Prisão da advogada

  • Jéssica Castro foi detida por equipes do 20º BPM e da Patamo enquanto estava dentro de um veículo de luxo. No carro, os policiais encontraram:
  • Diversos tabletes de substância semelhante a skunk;
  • Um pacote contendo comprimidos de ecstasy;
  • Uma pistola 9 mm com 31 cartuchos;
  • Outras munições de diferentes calibres.

A advogada, que soma mais de 1,5 mil seguidores nas redes, costuma exibir uma rotina profissional e pessoal diversificada: visitas à Polícia Civil, prática esportiva, competições de fisiculturismo e até fotos portando armas de grosso calibre.

Em uma das publicações, escreveu: “A prisão não afeta apenas quem está atrás das grades; atinge todos ao redor. A cadeia é um fardo compartilhado.” Agora, ironicamente, é ela quem se encontra no centro de uma investigação complexa.

Investigações e posicionamentos

A 6ª DP apura a procedência das drogas e armas encontradas no veículo e possíveis conexões da advogada com organizações criminosas, incluindo o CDC. A OAB-DF, em nota oficial, informou que acompanha o caso e investigará eventuais consequências ético-disciplinares em processo sigiloso.

Após a divulgação das fotos nas redes sociais, a defesa de Jéssica foi novamente procurada. O advogado afirmou que: “as fotos foram feitas antes de qualquer pendência judicial de Weslley Raphael; Jéssica e “Bora” são primos de segundo grau, o que justificaria a proximidade; o relacionamento amoroso realmente existiu”.

A advogada não teria conhecimento da materialidade encontrada no carro, alegando que o veículo dela apresentou pane mecânica pouco antes. A polícia agora tenta esclarecer até que ponto a ligação entre os dois — seja afetiva, familiar ou criminal — influenciou o envolvimento da advogada no esquema.

 

Fonte do Conteudo: Carlos Carone – www.metropoles.com

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