05/02/2025 09:46

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Análise: Mesmo com a libertação de reféns em Gaza, estamos distantes da paz

A libertação de reféns pelo Hamas neste sábado (25) marca um momento histórico no conflito entre Israel e o grupo palestino, mas especialistas alertam que a paz ainda está longe de ser alcançada.

Em entrevista à CNN, o professor de Relações Internacionais das Faculdades Rio Branco, Sidney Leite, analisou a situação e expressou preocupação com os desdobramentos futuros.

Segundo Leite, apesar do avanço nas negociações, “ainda estamos muito distantes da paz” entre Israel e Hamas.

O especialista ressalta que os riscos de novos confrontos permanecem elevados, mesmo com o atual cessar-fogo.

Riscos de retrocesso

O serviço prisional israelense confirmou neste sábado (25) que 200 prisioneiros palestinos foram libertados de centros de detenção do país.

A ação também faz parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que prevê a libertação de prisioneiros e reféns.

Contudo, o professor alerta para a possibilidade de retrocesso nas negociações:

“A possibilidade de retroagir, de que as tropas israelenses voltem a ocupar sistematicamente a faixa de Gaza e paralelamente o retorno dos embates, ela é alta, ela não é baixa. Então os riscos são enormes”, disse.

Leite utiliza uma metáfora para descrever a situação atual: “Eu diria que a história tem vários capítulos e personagens, mas o enredo permanece constante. Estamos ainda muito mais distantes da paz e próximos de novos embates. O cheiro de pólvora ainda está no ar”, afirmou o especialista.

A troca planejada deste sábado é a segunda desde que o cessar-fogo começou, em 19 de janeiro, e o Hamas entregou três civis israelenses em troca de 90 prisioneiros palestinos.

O acordo de cessar-fogo, elaborado após meses de negociações intermitentes mediadas pelo Catar e Egito e apoiadas pelos Estados Unidos, interrompeu os combates pela primeira vez desde uma trégua que durou apenas uma semana em novembro de 2023.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

Fonte do Conteudo: afonsobenites – www.cnnbrasil.com.br

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