Maisa todos os dias ligava para a família, mas dia 25 de dezembro ela desparaceu e não deu mais notícias de se paradeiro. A família está muito preocupada.
Uma família de São Gotardo, Minas Gerais, está desesperada por notícias de Geisiane Maisa Desidério, de 32 anos, que deixou sua cidade atraída por um anúncio para trabalhar em uma boate em Vila Velha. Maísa, como é mais conhecida, arrumou a mala e partiu para o Espírito Santo em meados de dezembro de 2024. Até o Natal, ela ligava todos os dias, mas depois desapareceu. A família quer saber o paradeiro da garota.
O anúncio que provavelmente atraiu Maísa prometia independência financeira e um bom faturamento:
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Maísa acabou vindo para o Espírito Santo para trabalhar na referida boate. Contudo, após um possível desentendimento com a proprietária do estabelecimento, ela saiu do local. Segundo sua cunhada, ela não deu mais notícias para os parentes em São Gotardo.
Até o dia 25/12/2024, Maísa ligava diariamente para a filha de 3 anos, que ficou sob os cuidados do pai em sua cidade natal, e para falar com os familiares. Desde o Natal, ela não atende o telefone, não responde mensagens e não faz contato algum.
O sumiço da mineira tem deixado os parentes muito preocupados. De acordo com sua cunhada, Karen Nolasco, é muito estranho como a pessoa que atende o telefone da boate tem tratado o assunto.
O jornal entrou em contato com a boate de Vila Velha para saber se houve algum desacordo entre Maísa e a casa noturna. Uma suposta amiga da garota que desapareceu enviou prints de suas últimas conversas com a mineira uma cunhada. Em uma dessas conversas, Maísa se mostra chateada e afirma que queria deixar a casa, mas precisava de R$ 60,00 para quitar uma dívida com a dona da boate. Segundo Maísa, a proprietária prometeu pagar um valor por programa, mas, ao chegar ao local, o valor foi reduzido. Esse desacordo comercial teria deixado a mineira aborrecida, motivando-a a querer sair da boate.
A mulher que atende o telefone da boate em Vila Velha foi muito áspera ao ser questionada sobre o paradeiro de Maísa e sobre possíveis desentendimentos no local.
“Nossa senhora, se eu for dar conta de todas as meninas que passam pela boate e depois vão para outra boate, minha filha… Já falei e vou repetir: se a família está preocupada, literalmente com ela, este assunto já está me irritando. Se a família está mesmo preocupada, que se desloque de onde mora, porque é muito comodismo, entendeu? Ficar sentada esperando notícia de garota de programa? Me desculpe, vai atrás, cara! Bota cartaz em Vila Velha. Agora, ficar sentada, né gente, me poupe, né! Isso é o quê? Tempo? E outra coisa: estou encerrando o assunto com vocês. Não quero mais ninguém me ligando, ninguém me procurando para falar dessa menina, tá bom? Se não, vou entrar com um processo contra vocês. Tá bom? Meu amor, sai de casa e vai procurar ela em todos os puteiros, tá bom?”
A cunhada explicou que Maísa já passou por outra boate no Espírito Santo também, mas, quando questionou nesta outra casa, o atendimento foi completamente diferente.
“Não é possível que a pessoa não tenha nenhuma empatia. Nós também entramos em contato com essa boate e, em nenhum momento, a pessoa foi ignorante. Ele foi extremamente solícito, extremamente educado. Antes de ela ser uma P.G., ela é um ser humano. Qualquer ser humano merece respeito, independente do que ela seja. Ela tem família, tem mãe, tem pai, tem irmã, tem filha. Independente do que ela faz com a vida dela, ela é maior de idade, sabe o que faz. Nós, como familiares, queremos saber o que aconteceu com ela. Temos uma criança de 3 anos de idade, que é a filha dela, que futuramente vai perguntar por ela. Nós, como família — irmã, mãe —, você não tem noção do estado que minha sogra está. Independente de ela ser o que for, qualquer ser humano tem direito a ser cuidado, respeitado, protegido. Isso é garantido por lei. Ela vai abrir processo por quê? É mais fácil a gente abrir processo contra ela, porque ela está se negando a dar informações. A outra boate que ela frequentou nos disse que vai pegar todas as imagens de segurança e nos passar. Estamos tentando de tudo. Temos um tio que é de Belém e está se deslocando para o Espírito Santo. Eu penso que, independente de qualquer coisa, antes de tudo, ela é um ser humano e merece respeito. Esta mulher ontem tratou minha prima igual cachorro, falou que não era babá de puta e que era só ela não fazer nada de errado que não morre. Isso é coisa que se fala para uma família preocupada com um parente desaparecido? Qual é o nível de empatia dessa mulher?”, desabafou a cunhada de Maísa.
A família de Maísa registrou um boletim de ocorrência e está em busca de informações sobre o paradeiro dela. Qualquer informação pode ser passada para um dos números:
📞 34 99952-0832 / 34 98897-1762 / 34 99941-7274 / 34 99803-1160.
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Fonte do Conteudo: Luciana Máximo – www.espiritosantonoticias.com.br
