Investigado por corrupção, o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, fez uma série de publicações nas redes sociais com logomarca, slogan e o título “governador”. A iniciativa caracteriza propaganda eleitoral antecipada, conduta proibida pela Lei das Eleições antes do início oficial da campanha.
A ofensiva ocorreu após Santos ser alvo da Operação Hades, deflagrada pelo Ministério Público do Pará, que apura um suposto esquema de corrupção envolvendo o gestor da cidade da Região Metropolitana de Belém.
A ação bloqueou mais de 500 milhões de reais em bens de 16 investigados — 131 milhões de reais atribuídos ao prefeito, quase 30 vezes acima dos 4,8 milhões de reais declarados por ele à Justiça Eleitoral em 2024.
De acordo com o Ministério Público, empresas contratadas pela prefeitura recebiam editais de licitação com antecedência, venciam as disputas e, em troca, quitavam despesas pessoais do prefeito e de aliados.
Além de multa, a infração de campanha antecipada pode render outras penalidades aplicadas pela Justiça Eleitoral.
Fonte do Conteudo: Marcelo Ribeiro – veja.abril.com.br