Amanda Lacerda, mãe de um menino de 1 ano, denunciou a creche particular Yep Educação, em Cidade Ocidental (GO), Entorno do Distrito Federal, por um suposto caso de agressão contra o filho dela.
Leia também
-
São Paulo
Mãe diz que bebê mordido em creche tem “comportamento de trauma”
-
São Paulo
“Quatro minutos sendo mordida”, diz mãe de bebê que denunciou creche
-
São Paulo
Mãe denuncia creche após bebê voltar com mordidas para casa. Veja
-
São Paulo
Bebê de 1 ano é vítima de mordidas no rosto em creche na Grande SP
Inicialmente, a mãe relatou à página do Instagram @radarocidentalgo que a criança chegava em casa com marcas de mordidas pelo corpo.
Diante dessa situação, nesta sexta-feira (18/7), Amanda denunciou o caso à Delegacia de Cidade Ocidental, ao Ministério Público de Goiás (MPGO) e ao Conselho Tutelar do município.
Veja imagens das lesões:
3 imagensFechar modal.
1 de 3
Mãe denúncia creche por suposta agressão contra criança
Imagem cedida ao Metrópoles2 de 3
Marcas de mordidas na cabeça e no braço do bebê
Imagem cedida ao Metrópoles3 de 3
Outras lesões pelo corpo da criança
Imagem cedida ao Metrópoles
Em entrevista à coluna Na Mira, Amanda contou que os sinais de agressão começaram a aparecer há cerca de dois meses. Ela tentou buscar respostas com os gestores da creche, mas sempre recebia a justificativa de que se tratava de algo normal.
“De dois meses para cá, meu filho começou a chegar com marcas de mordidas de outras crianças. Eu cobrava uma posição da escola, para que aquilo parasse, mas eles sempre diziam: ‘É assim mesmo, isso é normal’”, detalhou a mãe.
Além de acionar a Polícia Civil de Goiás (PCGO), nesta segunda-feira (21/7), Amanda procurou o Conselho Municipal de Educação (CME).
Ela foi informada pessoalmente pelo CME de que a creche não tem autorização para funcionar como esse tipo de instituição de ensino e recebeu orientação para procurar o MPGO.
Ouça:
2 imagens
Fechar modal.
1 de 2
Mensagem enviada pela creche
Imagem cedida ao Metrópoles2 de 2
Documento do Conselho Municipal de Educação (CME)
Imagem cedida ao Metrópoles
O Metrópoles aguarda resposta de órgãos públicos do município para saber se o local é, de fato, regularizado. Por meio de nota, a creche informou que acompanha “de forma atenta e responsável o episódio” e que “lamenta profundamente o ocorrido”.
“Trata-se de uma situação atípica, que foi prontamente conduzida por nossa equipe com o cuidado, a técnica e a sensibilidade que norteiam nosso trabalho diário. Todas as medidas cabíveis foram tomadas, com acolhimento às famílias envolvidas e registro interno”, destacou a instituição de ensino.
O documento acrescentou que situações como essa, “embora indesejadas, podem ocorrer em ambientes escolares, especialmente na primeira infância, onde o processo de socialização ainda está em formação”.
Fonte do Conteudo: Larice de Paula – www.metropoles.com