Senador Magno Malta quer explicações de secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, após acusações de que “criminosos inescrupulosos” propagaram fake news sobre pix
Por Robson Maia
O senador capixaba Magno Malta, do PL (ES) apresentou um requerimento no Senado Federal solicitando a convocação do Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, para esclarecimentos a respeito de declarações polêmicas feitas em uma coletiva de imprensa no dia 15 de janeiro. Segundo o parlamentar, as falas proferidas por Barreirinhas caracterizam acusações graves, passíveis de investigação.
Barreirinhas afirmou que “criminosos inescrupulosos” estariam distorcendo informações relacionadas ao monitoramento de transações via Pix, causando desinformação e prejudicando as camadas mais vulneráveis da população.
O foco da controvérsia é a Instrução Normativa RFB nº 2.219/2024, que exigia que operadoras de cartões de crédito e instituições financeiras reportassem semestralmente dados de transações via Pix e cartões de crédito acima de R$ 5 mil. A norma foi revogada após críticas intensas e repercussão negativa para o Governo Federal.
Malta enfatizou a necessidade de esclarecer quem são esses “criminosos inescrupulosos” e quais informações foram manipuladas, destacando a importância de assegurar a transparência e a confiança da população nas instituições públicas. O senador defendeu ainda que o debate democrático sobre medidas econômicas e financeiras deve ser pautado pela clareza e pela integridade das informações.
Malta afirmou que trabalharia para derrubar Instrução Normativa do Pix
Assim que anunciada a Instrução Normativa do Governo Federal, Malta protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) que requeria a anulação da medida. Segundo o parlamentar, a medida prejudica direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros, colocando em risco a privacidade financeira e a liberdade econômica.
Em declarações à imprensa, o senador ressaltou que a nova norma estabelece um controle financeiro excessivo, que afeta diretamente a credibilidade do governo e desestimula trabalhadores informais a realizarem transações financeiras. “Essa ação estabelece um controle financeiro excessivo, prejudica a credibilidade da população em relação ao governo e desencoraja os trabalhadores informais”, afirmou.
Fonte do Conteudo: Robson Maia – esbrasil.com.br