No levantamento, ambos apresentam índices próximos dentro da margem de erro, com Pazolini liderando com 13,7% e Arnaldinho registrando 13,47%
Por Redação
O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, e o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, aparecem tecnicamente empatados na preferência do eleitorado para a disputa ao governo do Espírito Santo em 2026, segundo uma nova pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Perfil.
No levantamento, ambos apresentam índices próximos dentro da margem de erro, com Pazolini liderando com 13,7% e Arnaldinho registrando 13,47%. O ex-governador Paulo Hartung, com 12,86%, também surge como um dos principais nomes na disputa.
Sérgio Vidigal, ex-prefeito da Serra, aparece com 10,27% das intenções de voto, enquanto o vice-governador Ricardo Ferraço registra 7,46%. O deputado federal Hélder Salomão tem 2,66%, seguido por Evair de Melo, também deputado federal, com 2,44%, e pelo prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio, com 2,97%.
A pesquisa foi realizada nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, com 1.314 entrevistados de 30 cidades. A margem de erro é de 3,36 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 95%.
O empate técnico entre Pazolini e Arnaldinho evidencia as semelhanças nas trajetórias eleitorais recentes dos dois. Ambos foram reeleitos no primeiro turno nas últimas eleições municipais, consolidando suas imagens como lideranças emergentes que representam um arquétipo de renovação política no estado.
Governo federal e estadual
O Instituto de Pesquisa Perfil também consultou os eleitores do Espírito Santo sobre a gestão do governador Renato Casagrande e do presidente Lula. No âmbito estadual, Casagrande continua recebendo avaliações positivas, com 54,27% dos entrevistados considerando sua gestão “ótima” ou “boa”.
Já o presidente Lula enfrenta maior rejeição no Espírito Santo. Apenas 9,82% dos entrevistados avaliaram seu governo como “ótimo”, enquanto 20,7% o consideraram “péssimo”.
Identidade política
A pesquisa também revelou o posicionamento ideológico do eleitorado. A maioria dos entrevistados se identificou como de centro (39%), seguida pelos que se declararam de direita (29,45%). Apenas 19,94% se definiram como de esquerda.