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Reeleito, Castro promete pedir voto todos os dias para Bolsonaro

Reeleito, neste domingo (2), com aparições e menções pontuais ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse que vai pedir votos todos os dias para Bolsonaro. Após o resultado das urnas, Castro ligou para o presidente e se comprometeu trabalhar em favor da reeleição de Jair Bolsonaro.

“Será todos os dias pedindo voto para o meu presidente Jair Bolsonaro. Já falei com ele por telefone, lealdade total, eu acredito no projeto dele”, afirmou o governador do Rio de Janeiro.

Castro, porém, fez questão de destacar que os pedidos de votos não virão carregados de ataque ao candidato adversário de Bolsonaro.

“Não pense que eu vou virar alguém que xinga outra pessoa. Eu não fiz isso nem para ganhar a minha eleição”, disse a jornalistas em sua primeira coletiva de imprensa depois da vitória.

A vantagem elástica de Castro no primeiro turno superou inclusive os palpites mais otimistas de sua própria campanha. A pesquisa interna feita diariamente apontava uma vantagem de 52% dos votos, seis pontos a menos do que o resultado oficial.

O governador reeleito considerou o pleito como uma “eleição pedagógica” e sugeriu que “os institutos vão ter que rever a metodologia”. Nenhum instituto apontava uma vantagem tão grande para ele já no primeiro turno da eleição.

Minutos antes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decretar o resultado, Castro já havia recebido ligações de seus adversários, Marcelo Freixo (PSB) e Rodrigo Neves (PDT). Ele disse aos jornalistas que o que aconteceu na campanha fica no passado e que quer trabalhar para unir o Rio de Janeiro.

Questionado pela CNN sobre a liderança do presidente Jair Bolsonaro, correligionário de Castro no PL, o governador do Rio de Janeiro disse que “líder dos sonhos ou líder possível, ele é um líder”.

Sobre o ex-Secretário da Polícia Civil, Allan Turnowski, preso durante a campanha eleitoral, Castro disse que não prometeu reintegrá-lo. Turnowski era candidato a deputado federal e foi preso sob a suspeita de participar uma organização criminosa.

“Nenhum secretário que saiu tem o meu compromisso de voltar. […] Eu não tenho compromisso nem com o Allan e nem com nenhum outro secretário que saiu”, afirmou Castro.

Castro (PL) disse ainda, durante entrevista coletiva à imprensa, que será o governador “de todos os 17 milhões desse Rio de Janeiro”.

“Eu agora não sou, a partir de hoje, já não era e continuarei não sendo o governador só desses 58%, serei o governador de todos os 17 milhões desse Rio de Janeiro”, disse. Às 23h, com 99,91% das urnas apuradas, Castro tinha 58,66%, enquanto Marcelo Freixo (PSB) estava com 27,39%.

Castro reiterou que pretende realizar um governo de união e “não de ataques”.

“Independente de raça, de cor, de bandeira partidária, de lado político, nós lutaremos todo dia para fazer um governo para todos, um governo que continue avançando na geração de emprego, um governo que continue diminuindo impostos, um governo que continue lutando muito”.

Ao final da coletiva, o governador agradeceu sua equipe e colegas que o auxiliaram durante a campanha.

Quem é Cláudio Castro

Cláudio Bomfim de Castro e Silva, de 43 anos, nasceu em Santos (SP) e se mudou para o Rio ainda criança. É advogado, católico e autor de dois álbuns de música religiosa.

Em 2018, elegeu-se vice-governador na chapa de Wilson Witzel, então no PSC, com o apoio da família do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho Flávio Bolsonaro. Com a condenação de Witzel (PSC), afastado após um processo de impeachment no início de 2021, assumiu o cargo.

Sua primeira participação política foi em 2004, quando tornou-se chefe de gabinete de Márcio Pacheco, então vereador no Rio de Janeiro. Castro o acompanhou quando Pacheco se tornou deputado estadual.

Em 2012, Castro tentou uma vaga de vereador e não alcançou os votos necessários para se eleger. Em 2016, com 10.262 votos, obteve uma cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Sua coligação tem o apoio do Avante, DC, MDB, PMN, Podemos, PP, Pros, PRTB, PSC, PTB, Republicanos, Solidariedade e União Brasil.

Fonte do Conteudo: pedroz – www.cnnbrasil.com.br

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